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Internacional

Novas sanções da UE visam forças armadas russas e fornecimento de drones

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A Comissão Europeia propôs na quarta-feira um nono pacote de sanções contra a Rússia, que incluirá cerca de 200 indivíduos e entidades e reduzirá o acesso da Rússia aos drones.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse em um comunicado, citado pela Xinhua, que os oito conjuntos de sanções introduzidos até agora “já estão atingindo o país com força”, mas que a Comissão está “aumentando a pressão sobre a Rússia”.

Este nono pacote propõe adicionar cerca de 200 indivíduos e entidades à lista de sanções, incluindo as forças armadas russas, bem como oficiais e empresas industriais de defesa, entre outros.

A Comissão Europeia também está propondo sanções contra mais três bancos russos, incluindo a proibição total de transacções visando o Banco de Desenvolvimento Regional da Rússia.

Além disso, ela propôs impor novos controlos e restrições à exportação de produtos químicos essenciais, agentes neurotóxicos, electrónicos e componentes de computador que poderiam ser usados ​​pela Rússia.

Von der Leyen indicou que a União Europeia reduzirá o acesso da Rússia a drones e veículos aéreos não tripulados, propondo proibir as exportações directas de motores de drones para a Rússia e exportar para qualquer país terceiro, como o Irã, que possa fornecer drones à Rússia.

A União Europeia também proibirá quatro novos canais russos, bem como outras plataformas de distribuição.

Von der Leyen revelou que a Comissão também está propondo outras medidas económicas contra o sector de energia e mineração da Rússia, incluindo a proibição de novos investimentos em mineração na Rússia.

Até o momento, mais de 1.200 pessoas e 118 entidades ligadas à Rússia foram sancionadas, incluindo o presidente russo Vladimir Putin e seu círculo íntimo.

A proposta está sujeita à aprovação do Conselho da UE e do Parlamento Europeu.

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