Nacional
Paulo Veiga reafirma no Quénia intenção do Governo de incrementar Economia Azul
O secretário de Estado-Adjunto da Economia Marítima reafirmou no Quénia a intenção do Governo de enfrentar o desafio da transição para a Economia Azul, através do crescimento sustentável das actividades económicas oferecidas pelos oceanos.
A intenção, di-lo Paulo Veiga na Conferência da Economia Azul Sustentável, que decorre em Nairobi (Quénia), é minimizar a degradação ambiental, a perda da biodiversidade e maximizar os benefícios económicos e sociais.
“Adoptamos políticas e definimos estratégias com base nos fundamentos da Economia Azul Sustentável”, concretizou o governante, para quem Cabo Verde se compromete com a exploração dos recursos marinhos e marítimos de uma forma “rentável e sustentável” para o seu povo e o meio ambiente.
Para Paulo Veiga, a pesquisa científica sobre a pesca, a oceanografia, a aquicultura e o turismo costeiro e marítimo, entre outros, devem contribuir para o bem-estar dos povos.
O governante referiu que o arquipélago, em 2015, aprovou uma resolução sobre Crescimento Azul, a qual visa promover o desenvolvimento sustentável dos recursos oceânicos e costeiros, minimizar a degradação e a perda de biodiversidade e reduzir o uso de recursos marinhos não renováveis, maximizando benefícios económicos e sociais.
O mesmo documento, informou, concentra-se em “opções estratégicas” em áreas como pesca e aquicultura, comércio e segurança alimentar, protecção ambiental, eco-turismo aquático, transporte marítimo, gerenciamento de zonas costeiras, pesquisa científica e segurança marítima, entre outras áreas.
Tudo, assegurou a mesma fonte, ao serviço do desenvolvimento sustentável das comunidades, segurança alimentar e criação de empregos para melhoria dos meios de subsistência, resiliência dos ecossistemas e renda da população.
Contudo, Paulo Veiga assinalou que há ainda “grandes desafios” no país que só podem ser superados, sustentou, através de cooperação e parceria regional e internacional.
Por fim, informou que Cabo Verde, através de uma doação do Banco Africano do Desenvolvimento (BAD) e assistência técnica da FAO, encontra-se a trabalhar num Quadro Global de Investimento Estratégico da Economia Azul, Plano de Investimento da Economia Azul Nacional e Programa de Promoção da Economia Azul, com conclusão prevista para Junho de 2019.
“Cabo Verde fará a sua parte e pedimos aos restantes países do mundo que se juntem a nós na incrível tarefa de exercer um cuidado responsável pelos nossos oceanos”, concluiu o secretário de Estado-Adjunto da Economia Marítima.
A Conferência Global de Alto Nível sobre Economia Azul Sustentável, cofinanciada pelo Japão e Canadá, afigurou-se como uma “consulta continental” que concentrou as atenções nas descobertas iniciais do estudo do Banco Mundial no nexo de “Mudanças climáticas e pesca marinha: uma nova abordagem integrada para a redução de pobreza de custo-efectivo.
O estudo faz um balanço dos conhecimentos disponíveis sobre a importância económica da pesca marinha na África Subsariana e as populações que dependem dela, analisa os impactos das mudanças climáticas e avalia vulnerabilidades.
AA/ZS
Inforpress/Fim

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