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São Nicolau: AM do Tarrafal aprova instrumentos de gestão camarária para 2025 orçados em cerca de 408 mil contos

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A Assembleia Municipal (AM) do Tarrafal, em São Nicolau, aprovou ontem o plano de actividades e o orçamento da autarquia para o ano de 2025, no valor de cerca de 408 mil contos.

Este é o primeiro orçamento para o mandato 2024-2028 e foi aprovado com sete votos a favor do Movimento para a Democracia (MpD – partido que suporta a câmara municipal) e do Movimento Independente Mi Tarrafal São Nicolau e cinco abstenções do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV – oposição).

Em declarações à imprensa, o presidente da Câmara Municipal do Tarrafal, Neivo Araújo, avançou que a sua equipa apresentou um “orçamento realista” e que abrange “sectores-chave” do município, como a cultura, a pesca, a educação e a infraestruturação.

Segundo o edil, um dos principais projectos para este ano é a conclusão das obras do “tão sonhado” paços do concelho do Tarrafal, bem como apostar na requalificação urbana e apoios ao sector da pesca.

A líder da bancada do MpD, Isa Lima, foi na mesma linha do presidente, defendendo que estes instrumentos de gestão são “realistas, executáveis e que vão ao encontro dos anseios da população” e que focam nas áreas cruciais para o desenvolvimento do município e que “vão trazer benefícios e bem-estar aos munícipes”.

Já o líder da bancada do PAICV, Paulo Rodrigues, afirmou que seu partido votou abstenção, dando o “beneficio da duvida” à nova equipa camarária.

Adiantou que que a sua bancada “não se revê nos instrumentos” que no seu entender “não espelha as reais necessidades da população do Tarrafal”.

Conforme o político, a nova equipa camarária afirmou que encontraram a edilidade numa “situação difícil”, contudo, não relataram que situação é esta, o que também limita uma análise da sua bancada.

Já o porta-voz da bancada do Movimento Independente- Mi Tarrafal São Nicolau, Brás Soares, que votou a favor, “mas com ressalvas”, destacou que notaram “algumas falhas nos dois instrumentos” e esperam que a edilidade tenha isso em conta e os corrija.

Segundo o mesmo, o voto a favor é uma forma de permitir a edilidade ter os instrumentos necessários para realizar as actividades, tendo em conta que os munícipes já vinham reclamando que o município está a quatro meses parado.

Durante a sessão da Assembleia Municipal foi ainda debatido diversos assuntos de interesse dos munícipes, como a problemática da falta de água que vem afetando o concelho.

Inforpress

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