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São Nicolau: Ministro da Família, Inclusão e Desenvolvimento Social anuncia criação da linha apoio a VBG 800 18 18

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O ministro Fernando Elísio Freire anunciou hoje a criação da linha de apoio à Violência Baseada no Género (VBG), 8001818, durante a abertura do debate sobre o tema “A mulher em São Nicolau – factos, números e desafios”. 

Segundo o titular das pastas da Família, Inclusão e Desenvolvimento Social, que falava no Tarrafal de São Nicolau, trata-se de uma linha de atendimento especializado coordenado e suportado pelo Instituto Cabo-verdiano para a Igualdade e Equidade de Género (ICIEG), que pretende dar respostas aos que procuram apoio psicológico, aconselhamento, informações e orientações referente a Violência Baseada no Gênero. 

A linha 800 18 18, segundo o mesmo, já está operacional das 08:00 às 20:00 nos dias úteis e de forma gratuita. 

Por outro lado, o governante avançou que o Governo está a apostar no reforço dos centros de apoio às vítimas, com o início de funções de mais uma técnica na Cidade da Praia, estando em processo de contratação de técnicos para as ilhas do Sal e do Fogo. 

“Para este ano está garantida a efetivação do fundo de apoio à vítima, que vai permitir mudar o paradigma de assistência à vítima, permitindo, como tem sido feito até agora, o auxílio da vítima e dos seus dependentes”, sublinhou. 

Segundo o ministro, o Dia Internacional da Mulher deve também levar à reflexão sobre os homens, de como os “rapazes estão a ficar para trás”, no ensino básico e secundário, como são “os maiores cometedores de crimes”.   

O Dia Internacional da Mulher é comemorado, anualmente, a 08 de Março desde o início do século XX, embora com variações na data das celebrações. 

Em 1975, a ONU começou a celebrar neste dia, mas só a 16 de Dezembro de 1977 é que viria a ser oficialmente reconhecido pela Assembleia Geral das Nações Unidas, através da Resolução 32/142. 

Este dia pretende celebrar os direitos que as mulheres conquistaram até ao dia de hoje, relembrando o caminho para a igualdade. 

Defender causas como o direito ao voto, a igualdade salarial, a maior representação em cargos de liderança, a proteção em situações de violência física e/ou psicológica ou o acesso à educação continuam actuais porque, em vários pontos do globo, esses direitos continuam por cumprir. 

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