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Cabo Verde atinge meta de 70 por cento de população adulta vacinada – PM

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O primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva anunciou hoje que Cabo Verde atingiu a meta de 70 por cento de população adulta vacinada.

Ulisses Correia e Silva fez este anúncio no acto de abertura da 2ª Edição do Fórum Mundial sobre o Investimento Turístico em África (FMITA), que decorre paralelamente à 64ª Reunião da Comissão Regional da OMT para a África.

A notícia foi acolhida com aplausos pelos cerca de duas centenas de participantes, designadamente ministros do turismo do continente africano, entre outras personalidades.  

“Em Cabo Verde atingimos já os 70 por cento (%) da população com idade igual ou superior a 18 anos vacinada com pelo menos uma dose. Temos a meta de atingir os 85% no mês de Outubro”, manifestou o governante, realçando que a vacinação é importante para salvar vidas, proteger a saúde e relançar a economia, particularmente o turismo.

Considerando que Cabo Verde está pronto para receber turistas, Ulisses Correia e Silva advertiu que controlar e vencer a pandemia da covid-19 passa pela universalização da vacinação, acesso à vacina e capacidade logística de vacinação, sendo que nenhum país deverá ficar de fora.

“Estamos a trabalhar para posicionar cabo Verde como um País seguro do ponto de vista sanitário, com um bom nível de Saúde Pública e bons serviços de prestação de cuidados de saúde”, sublinhou, indicando ao mesmo tempo que investimentos foram feitos para certificar os hotéis, restaurantes e serviços de transportes de certificação de qualidade sanitária, o que para ele é “importante” para restaurar a confiança.

Segundo o primeiro-ministro, mais do que solidariedade, a palavra mais ajustada para as respostas às crises, é a “eficácia global no interesse de todos”, o que, entretanto, conforme frisou “não desresponsabiliza cada país individualmente, antes amplifica as responsabilidades para situá-las ao nível do planeta e de compromissos com as gerações futuras.

Destacando, por outro lado, que África é um continente “com um potencial turístico enorme”, Ulisses Correia e Silva defendeu que é preciso juntar a esse potencial turístico, segurança, serviços de qualidade e boas conectividades de transportes, telecomunicações e internet.

“É preciso promover e ganhar notoriedade regional e mundial. É assim que abrimos a África ao mundo. O turismo é a actividade por excelência dessa abertura”, enfatizou, acrescentando que o investimento privado pode suprir muitos ‘déficits’ de infra-estruturação e criar mercado.

“Desde que tenha um ambiente favorável a nível de segurança jurídica, da protecção de investimentos, da regulação económica, financeira e técnica, da segurança de pessoas e bens e a nível de incentivos competitivos”, destacou, mencionando, entretanto, que é papel do Estado criar esse ambiente favorável.

“Em Cabo Verde é esse o caminho que seguimos para posicionar o País cada vez mais como um País estável, de baixo riscos sociais, políticos e reputacionais e de elevada confiança”, asseverou.

Em jeito de reflexão, Correia e Silva concluiu dizendo que a crise da pandemia da covid-19 faculta oportunidade de repensar como deve ser o sector turístico daqui para a frete, mais inclusivo, mais resiliente, mais sustentável e com maiores efeitos multiplicadores sobre as economias locais.

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