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Ministro da Educação diz que o ano lectivo se iniciou num cenário de “normalização paulatina”
O ministro da Educação disse hoje que o ano lectivo 2021/2022 iniciou num cenário de “normalização paulatina” do funcionamento das escolas e do sistema educativo, embora, reconheceu Amadeu Cruz, persistam ainda alguns constrangimentos.
Segundo o governante, está-se diante de uma oportunidade que permite um “debate alargado e a procura de entendimentos” tendo em conta que a Educação é um dos sectores onde todos devem “procurar a convergência”, porque os resultados “extravasam os mandatos”.
“O funcionamento do ano lectivo 2021/2022 ainda estará condicionado pelos impactos da covid-19, admitiu o ministro, acrescentando, entretanto, que foi adoptado o regime de aulas presenciais e a tempo integral, com carga horária completa.
Para o efeito, afirmou, foi tido como pressupostos iniciais a vacinação dos professores e demais funcionários afectos às escolas, bem como alunos com idade igual ou superior a 18 anos.
“Assinalamos com muita satisfação a confiança que os professores e particularmente os pais e encarregados de educação depositam no sistema”, afirmou o titular da pasta da Educação, para quem os docentes demonstraram uma “grande capacidade de resiliência” ao longo dos últimos anos e, particularmente agora, no início do presente ano lectivo, para juntos ultrapassarmos os desafios impostos pela pandemia.
Anunciou, por outro lado, que cerca de 130 mil crianças e jovens regressaram às aulas com um “rácio médio, a nível nacional, de 23,74 alunos por turma, abaixo do indicador de 30 alunos por sala”.
“Contudo, em alguns casos, onde se verifica forte dinâmica demográfica, especialmente nos concelhos do Sal e da Praia, o rácio de alunos por sala está acima da média nacional, situando-se à volta de 32 alunos por turma, na ilha do Sal e 28 na Cidade da Praia”, frisou Amadeu Cruz, acrescentando que todos os professores já se encontram nos concelhos.
De acordo com o ministro, foram contratados 382 novos professores e houve mobilidade, através de transferências de, aproximadamente, 250 docentes.
No concernente aos manuais do ensino básico, revelou que todos estão disponíveis, excepto dois do oitavo ano, de língua portuguesa e de matemática que ainda este mês estarão no mercado.
“Ao nível das infra-estruturas escolares foram reabilitadas 308 escolas, num investimento de cerca de 124 mil contos e mais de 30 escolas receberam obras de reabilitação de casas de banho e cozinhas, num investimento de 158 mil contos, através da cooperação luxemburguesa”, apontou o ministro.
Afiançou, ainda, que estão garantidas refeições quentes nas cantinas escolares, além do transporte dos alunos, em parceria com as câmaras municipais.
Em matéria de acção social escolar, informou que a Fundação Cabo-verdiana de Acção Social Escolar (Ficase) está a entregar kits escolares a mais de 20 mil alunos carenciados, “sempre em articulação com as câmaras municipais e demais agentes activos da sociedade civil”.
“Estamos e continuaremos em diálogo permanente com os sindicatos e com os professores e demais funcionários para continuarmos o processo de regularização e estabilização das carreiras”, anunciou o ministro da Educação.
Fonte: Inforpress
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