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Portugal: Lucibela homenageia mulheres no seu segundo disco intitulado “Amdjer”

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A artista cabo-verdiana Lucibela Freitas lança o seu segundo disco com o título “Amdjer”, uma forma de homenagear as mulheres, num trabalho em que também estreia-se enquanto compositora de dois temas.

Em declarações à Inforpress em Lisboa, onde reside, Lucibela Freitas disse que para o álbum, que já está disponível, decidiu após todo o processo de criação, o contacto com os compositores e a análise do seu repertório, que a “mulher seria o foco principal deste seu segundo disco” que foi gravado e misturado entre Mindelo (Cabo Verde), Paris (França) e Holanda, “Amdjer”.

“Numa palavra, posso dizer que este álbum representa felicidade. Felicidade de ter conseguido chegar até aqui no segundo álbum, de poder retornar ao trabalho, aos palcos e de poder fazer essa homenagem que tanto queria às mulheres”, afirmou, explicando que “Amdjer” é um tributo à mulher cabo-verdiana, mas também à mulher em geral.

No álbum de 12 faixas musicais de compositores e autores de Cabo Verde, conforme a artista, estão retratados os factos do dia a dia, onde se reflectem, não apenas as suas mágoas, angústias e desafios, mas também a sua força e garra de vencer, a alegria de viver e o tema do amor, universal a todos os casos.

“Temos vários compositores de diferentes gerações e é a minha estreia como compositora neste álbum com dois temas que compus durante a pandemia. Temos compositores jovens que estão a deixar uma forte pegada na nossa música (…), e temos compositores muito conhecidos que dispensam apresentação”, indicou.

“Pintcha Dia” de Aldair Neves (Daya), “Ilha Formose” de Miquinha, “Amdjer ká Bitche” de Nhelas Spencer, “Justa Recordação” de Tibau Tavares, “Alma Gêmea” de Lucibela, “Bombena” de Elida Almeida”, “Txe Txu Fla” de Elida Almeida”, “Adeus Mamã”, Popular “Estronhe” de Ary Duarte, “Ven Presto Amor” de Emilio Moret, “Zum Zum” de Lucibela e “Amdjer Cretchéu” do compositor Toy Vieira e autoria de Luís Lima, são os temas deste trabalho discográfico.

“Miquinha escreveu uma linda morna que dedico a minha ilha São Nicolau. O disco vem também com uma música popular e um bolero do artista e compositor cubano Emílio Moret”, apontou, acrescentando que o disco tem também temas em coladeira e mazurca.

Segundo a artista, a maioria dos temas são mornas e coladeiras, porque desde que começou a cantar há 12 anos nos restaurantes e bares, são esses dois géneros que interpretava, juntamente com batuque, funaná e músicas brasileiras.

“Com o tempo passei a sentir-me mais à vontade a cantar mornas e coladeiras, sinto-me bem a cantar esses géneros, gosto da melancolia da morna e da alegria das nossas coladeiras, gosto das letras e muitas vezes já me senti identificada nelas. Penso que vou sempre cantar mornas e coladeiras, porque amo esses géneros da nossa música”, frisou.

Agora, a artista cabo-verdiana, que lançou o seu primeiro trabalho discográfico em 2018 (Laço Umbilical), quer começar a divulgar o disco, sendo que os primeiros shows de apresentação serão em Cabo Verde, nomeadamente nas ilhas de São Vicente, Santiago e São Nicolau, em finais do mês de Julho e princípio de Agosto, sendo que França e Portugal deve receber as apresentações depois do Verão.

Fonte: Inforpress

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