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São Nicolau: Responsáveis dos grupos expressam “tristeza e compreensão” por um ano sem desfiles

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Responsáveis dos grupos carnavalescos da ilha de São Nicolau, Copa Cabana, Estrela Azul e Brilho da Zona, expressaram “tristeza e compressão” por este ser um ano sem Carnaval, salientando que a prioridade, por agora, é a saúde pública.

É no período carnavalesco que a Ilha de São Nicolau, mais precisamente cidade da Ribeira Brava, deixa de ser pacata, na medida em que a euforia do Carnaval e a chegada dos emigrantes e turistas agitam as ruas estreitas da cidade.

Em declarações à Inforpress, o presidente do grupo Copa Cabana, Emanuel Cabral, adiantou que o Carnaval está enraizado na cultura de São Nicolau, todavia, este ano, dada a situação causada pela pandemia, não há possibilidade de realizar os tradicionais desfiles, o que é uma “tristeza”, porém, “compreensível”, tendo em conta que a prioridade neste momento, precisou, é combater a pandemia.

Por isso, sublinhou, a solução é colaborar com as autoridades locais e centrais para que os efeitos da pandemia possam normalizar o “mais rápido possível”, porque a covid-19 trouxe “muitos constrangimentos”, sobretudo a nível económico e social, pelo que houve a necessidade de se redefinir as prioridades, tanto nacional como internacional, tornando assim a saúde pública a “primeira da lista”.

Emanuel Cabral revelou ainda “uma certa esperança” de que no próximo ano já se poderá retomar os desfiles, mas, frisou, irá “depender muito” da evolução do vírus no País e no mundo, uma vez que o Carnaval de São Nicolau depende, também, da “forte adesão” de emigrantes e turistas.

“A nossa esperança é que a nível nacional e no estrangeiro a pandemia estabilize de forma a começar a fazer algum prognóstico a partir do mês de Junho a Julho e ver se há ou não a possibilidade de fazer Carnaval no ano vindouro”, perspectivou.

Por sua vez, a presidente do grupo Brilho da Zona, Maria Rosa Ramalho, avançou que estão “consciencializadas” que devido a covid-19  este não é um momento propício para as actividades carnavalescas.

Maria Rosa Ramalho destacou ainda a importância de as pessoas pensarem e mentalizarem que a saúde está em primeiro lugar neste momento, e que virão muitos mais anos para festejar o Carnaval.

Entretanto, sublinhou, “todas as pessoas que vivem, fazem e amam” o Carnaval apresentam “uma certa tristeza neste momento”, pois a estas alturas, já estariam “bem avançadas” nos preparativos e ensaios, ou seja, a folia e a movimentação do Carnaval seria “bem visível.

Por outro lado, lembrou Ramalho, muitas pessoas facturam “muito mais” nesta época, pelo que este ano estão condicionadas, nomeadamente as costureiras e os proprietários de pensões e restaurantes.

Com a esperança de que já no ano 2022 será possível realizar desfiles, a presidente do Brilho da Zona apelou a todos a cuidarem e a seguirem todas as medidas para que este desejo se concretize.

O presidente do grupo carnavalesco Estrela Azul, Alíbio de Brito, por seu turno, mostrou-se “consciente” de que as condições actuais “não permitem a realização do Carnaval” e, portanto, aludiu, neste momento, não compactua com a realização de qualquer evento ou actividades carnavalescas.

“Esperamos poder unir o grupo, a direcção e os simpatizantes para juntos programarmos o Carnaval de 2022, porque o ano 2020 foi difícil e nem tivemos a oportunidade para avaliar e repensar o Carnaval”, ressaltou o presidente.

Para Alíbio de Brito, o ano 2021 será um ano de “reflexão e descanso” para os artistas e para a direcção de Estrela Azul, e de contribuição na luta pela saúde, para que no próximo ano possam festejar o Carnaval.

Inforpress

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